segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Meu escritório é na cidade, eu tô sempre na área

Para o primeiro post pensamos em tanta coisa! Queríamos mostrar isso, aquilo e aquilo outro. Nesse vai e vem optamos pelo simples. Nossa ideia para o primeiro post do blog seria falar do que motivou a criação dele, a relação com nossas cidades. 




Pensei que isso seria fácil, eu, uma romântica incorrigível que adoro escrever textos melosos, assistir blockbuster com finais felizes (sim, me julguem) e uma eterna apaixonada por Recife tiraria isso de letra. Doce ilusão! Bem, não tão doce assim.

Falar de Recife é mais difícil do que eu pensei. Escrevi, escrevi e não saiu nada demais. Eu não conseguia o equilíbrio que procurava. Sabe quando falta algo? Pois então, faltou. Me faltou palavras para descrever o carinho que tenho por essa cidade, para falar da minha admiração, do meu amor e dos motivos pelo qual não a trocaria por outra.

Faltou palavras também para expressar emoções que em vinte e um anos de vida eu vivi aqui, o amor por esse lugar se mistura com a minha história, minha vida. Vai daquele escorrego - do tamanho do mundo, que eu brincava quando criança lá do Treze de Maio, até hoje no Marco Zero tirando foto para postar no instagram do blog. 



Acredito que tenha me faltado palavras também sabe por quê? Como eu conseguiria falar dessa  cidade que eu julgo conhecer muito e considero pakas? Não conseguiria falar do quão lindo o Recife Antigo é, do toque romântico das pontes que ligam a Rua da Aurora e a Rua do Sol, dos prédios antigos que guardam tanta histórias - e assombração, porque né. Enfim, seriam palavras demais, sentimentos demais para um post só. 

Me reservo no direito de ficar apenas como admiradora da cidade e dos poetas que com tanta maestria transformaram em representação sonora e gráfica aquilo que vemos expresso em cada esquina da cidade e nos corações dos recifenses. Transformaram em músicas o seu amor pela cidade. Quem nunca ouviu versos como  "Recife tem encantos mil", "Recife, cidade lendária" ou "Recife te dou meu coração"? 


Por mais que eu queira conhecer outras cidades, estados e países, eu quero sempre voltar. Voltar para ver minhas pontes, meus rios, meus prédios antigos. Me deixa voltar para minhas praias, meu frevo, meu carnaval. Como eu ficaria sem meu "oxe", "vish", "mainha" e "painho"? Dá não! Então, Recife, meu bem, não te preocupas, por mais que eu vá, eu voltarei. Sempre.

2 comentários:

Como em qualquer rua, as conversas entre vizinhos, a fofoca ou apenas contemplar a paisagem - seja ela qual for, é comum e sempre bem vindo. Então fica à vontade.