segunda-feira, 13 de julho de 2015

Hoje é Dia do Rock, meu pirraia.

     Que o dia 13 de Julho é considerado o "Dia Mundial do Rock", não é novidade pra ninguém, mas quero saber quem sabia que essa data só é comemorada no Brasil? É isso mesmo, tudo culpa do Phill Collins, aliás, culpa de quem não levou a sério o que ele disse. Tá meio embolado? Bora desembolar isso aí.
     Dia 13 de Julho de 1985 aconteceu o Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra e na Filadélfia, nos EUA. O objetivo do evento era pelo fim da fome na Etiópia, além de uma causa tão bonita, o Live Aid também chamou atenção por conta da quantidade de artistas da época que compareceram, entre eles estavam o Led Zeppelin, Madonna, Queen, Phil Collins, Black Sabbath, David Bowie, BB King, The Who e mais uma tuia de gente de massa. Nesse evento, Phill Collins disse que dia 13 de Julho deveria ser decretado o "Dia Mundial do Rock", mas acontece que ninguém levou a sério.. Quer dizer, duas rádios brasileiras de São Paulo (89 FM e 97 FM) levaram a sério, e todo dia 13 de Julho comemoravam a data, e depois acabou mesmo se tornando o Dia do Rock (só não mundial).

     Papo vai e papo vem e uma coisa que ouvimos muito é que: "Não existe cenário musical de rock em Pernambuco" blá blá e blá...  Tudo baboseira, até porque a gente tem é tudo. Por isso separamos 5 bandas do estilo musical/de vida que tem mais fãs fieis, pra tu conhecer. 


1º - Ex-Exus


A banda recifense teve o nome sugerido sem querer, alguns dos integrantes faziam parte do grupo Comuna Experimental, que depois mudou só pra Comuna. Ao apresentá-los no camarim do show Cê, no Recife (do Caetano Veloso), o Poeta Jomard Muniz de Britto os chamou de "Ex-experimentais" e o cantor fez referência ao personagem "Ex-Exu", uma figura folclórica do Rio de Janeiro. 



2º Babi Jaques e Os Sicilianos


Em meio ao estilo Don Corleone, esses mafiosos trazem um som com influência do blues e do rock. A banda reúne músicos jovens, mas experientes que já rodaram pelo meio musical pernambucano. Elegância nas vestimentas, letras autorais e a postura que Babi Jaques e Os Sicilianos se dizem a mafia do Recife. 


3º Karina Buhr


E porque não falar da menina nascida em Salvador, porém mais Pernambucana que tudo? A Karina Buhr se mudou pro Recife com 8 aninhos, onde iniciou a carreira musical em 1992, nos grupos de maracatu Piaba de Ouro e Estrela Brilhante. Já foi integrante da banda Eddie, formou a banda Comadre Fulozinha, fez participação em discos do Mundo Livro S/A, DJ Dolores, Antônio Nóbrega, Mestre Ambrósio.... Ufa, é tanta gente que nem dá pra dizer o currículo dela aqui... Na sua carreira "solo", Karina Buhr demonstra forte influências do Manguebeat, Rock e do MPB.

4º Mombojó


Mombojó nasceu como muitas bandas pelo Brasil a fora, na garagem e na escola, mas com um olho no mangue e o outro no mundo. O primeiro grande projeto foi apoiado pela Lei de Incentivo à Cultura, na produção do disco Nadadenovo em 2004, ganhou prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) e duas vezes o melhor grupo musical. Mombojó até hoje traz a tradição da música contemporânea de Recife e Olinda. Com seus rock alternativo, cada dia ganha mais espaço no cartão de memória dos seus conterrâneos. 

5º Ave Sangria


Por último deixamos o Ave Sangria, uma das principais bandas na cena musical psicodélica pernambucana dos anos 1970. Antes chamado de Tamarineira Villlage, o conjunto mudou de nome por causa da sugestão de uma cigana que os integrantes conheceram no interior da Paraíba, "Ela gostou de nossa música e fez um poema improvisado, referindo-se a nós como aves sangrias. Achamos legal. O Sangria, pelo lado forte, sanguíneo, violento do nordeste. O ave, pelo lado poético, símbolo da liberdade do nosso trabalho". O álbum mais conhecido é o Ave Sangria de 1974. O grupo foi alvo da censura na ditadura militar, a ilustração da capa do disco sofreu modificações e foi definido como "papagaio drag queen".
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2 comentários:

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